A inclusão de alimentos proteicos e de gordura nas refeições é essencial para aumentar a saciedade e controlar o apetite.
Como alimentos proteicos temos a carne, o pescado, os ovos, o leite, e derivados como o iogurte e o queijo.
As gorduras, apesar da má fama, são essenciais e devem fazer parte das nossas refeições. Existe o mito muito enraizado de que a gordura engorda e de que devemos diminuir o seu consumo se queremos controlar o peso ou evitar as doenças cardiovasculares. Mas as coisas não são assim tão lineares. A razão porque engordamos está longe da quantidade de gordura que consumimos e é mais provável que seja a quantidade de alimentos ricos em hidratos de carbono que nos está a oferecer aqueles indesejados quilinhos a mais. Sabia que uma dieta pobre (mas não isenta) em hidratos de carbono e mais rica em proteína e gordura é mais eficaz na perda de peso a curto e longo prazo, e na melhoria de parâmetros metabólicos como os açúcares sanguíneos ou níveis de colesterol e triglicéridos?
No entanto, devemos ter em consideração a qualidade das gorduras. As gorduras tradicionais e pouco ou nada processadas são sempre as mais saudáveis, como o azeite extra virgem, a manteiga de vaca e as natas, e a gordura do côco e do abacate. O teor de gordura saturada e colesterol de algumas destas gorduras têm sido, infelizmente, injustamente culpabilizadas pela ocorrência de doenças cardiovasculares. No outro extremo, como gorduras prejuciciais, temos os óleos vegetais e as margarinas para barrar e cozinhar. São gorduras obtidas, normalmente, a partir de sementes (girassol é a mais comum), que passam por intensos processos químicos e de temperatura antes de chegarem às prateleiras do supermercado. São gorduras ricas em gorduras polinsaturadas omega 6, e por isso muito sensíveis à degradação pelo calor, estando até ligadas à ocorrência de doenças cardiovasculares devido ao seu efeito inflamatório.
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