
Situada nas imediações da vila, as suas origens remontam a 1587, tendo-se então suspendido as obras por alguns anos. Recomeçaram em 1598, sendo aberto ao culto em 1603. De nave única e capela-mor rectangulares, apresenta vãos emoldurados resultantes de uma campanha efectuada no séc. XIX, sobressaindo a fachada principal delimitada por cunhais, soco, cimalha e frontão, de massa, recortado.Nos finais do século XIX, Estácio da Veiga encontrou duas epígrafes funerárias na Ermida de S. Romão (S. Brás de Alportel), a primeira (Inscrições Romanas do Conventus Pacensis (IRPC) nº 64) servia de pedestal do púlpito e a segunda (IRPC 67) servia de plinto à cruz do Adro da referida Ermida. (ENCARNAÇÃO, 1984, Vol. I, 113-117)A ara citada (Inscrições Romanas do Conventus Pacensis (IRPC) nº 64), datada do séc. II d.C., apresenta uma decoração única no Conventus Pacensis: pátera, jarro (objectos para abluções rituais), especialmente no que concerne ao crescente. O qual documenta o culto a Selene, divindade lunar associada ao culto dos mortos. Constitui o espólio arqueológico mais importante do Concelho e encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.