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Poços e Fontes

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  • Poço do Peral
    Poço do Peral

    No sítio do Peral, na zona nascente do município um antigo Poço foi requalificado recentemente, no âmbito da estratégia de valorização dos poços e fontes, locais de interesse, pela sua história e pelo importante papel social que durante décadas desempenharam na vida das comunidades.

    Com acesso fácil e sinalizado, a partir da Estrada que atravessa o sítio de Peral, este Poço oferece um espaço de lazer e Parque de Merendas, num local aprazível para fazer uma pausa.

  • Poço das Castanhas
    Poço das Castanhas

    No alto da Campina, que dorme sobre a Vila de São Brás de Alportel e avista o mar ao longe, a requalificação do Poço das Castanhas deu lugar a um agradável espaço de lazer.

    Este poço começou por ser, há muitos anos atrás, uma cova com água, onde os almocreves se serviam. Em 1880, realizaram-se trabalhos de afundamento e o poço foi empedrado até à boca. O poço tinha então gargalo e 3 portas. Mais tarde, em 1944, ocorreu uma queda das paredes a poente e dois anos depois em 1946 e até 1948, realizou-se o restauro e a construção de muro com duas pias, uma das quais quadrada, que foi roubada.

    No âmbito da obra de requalificação deste poço, realizada em 2004 e dando continuidade ao projecto de valorização dos poetas do concelho, o Poço das castanhas presta homenagem ao ilustre poeta são-brasense João Braz, com um excerto de um bonito poema seu:

    “Ó terra onde nasci, Algarve da Legenda,Velho Senhor do mar, namorado da Cor,Onde em noites de sonho, em ternuras de lenda,O luar branco beija a amendoeira em flor!”

  • Fonte da Silva
    Fonte da Silva

    Perto dos sítios de Alportel e Tesoureiro, entre o barrocal e a serra, onde a terra se faz vermelha (por pertencer à zona geológica designada por Gola, de origem vulcano-sedimentar), a Fonte da Silva foi alvo de recente requalificação e acolhe um parque de merendas e lazer, dotado de espaço para estacionamento de bicicletas, onde pode descansar um pouco, respirando os bons ares do Vale do Alportel.

    No âmbito do projecto de valorização dos poetas do concelho, a Fonte da Silva presta homenagem ao ilustre poeta e escritor José Dias Sancho, com um excerto de um poema seu:

    Manhã d’Agôsto fresca, e pura, e santa,Vertendo um sangue d’oiro pelo céu.Na Fonte eu ouço alguém que lava, e cantaAs trovas d’um amor que se perdeu.

  • Bicas dos Vilarinhos
    Bicas de Vilarinhos

    Na EN270, na bonita aldeia de Vilarinhos, pode visitar as antigas Bicas de Vilarinhos.

    A Fonte de 4 bicas e o tanque das Hortas dos Vilarinhos

    Narra a história que no longínquo ano de 1757, já neste espaço existia uma Fonte, então conhecida por Fonte das Hortas dos Vilarinhos.

    Desconhece-se, ao certo, qual a data de construção da Fonte de 4 bicas e do seu vasto tanque público, mas lembram as memórias ancestrais que, em tempo de seca, esta fonte enchia de água numerosos cântaros que daqui saiam para muitos sítios, saciando a sede às gentes da então aldeia, e dos locais vizinhos.

    Mudam-se os tempos e as vontades, mas permanece a Memória, eternizada nestes espaços, onde tantas vidas deixaram eco…

  • Bica da Sobreira
    Bica da Sobreira

    Antes da Fonte da Tareja, encontrará a Bica da Sobreira, igualmente recuperada recentemente.Esta Bica foi construída em 1987, em terreno cedido por Joaquim Bárbara Horta.

    Em sua homenagem, pode ler-se numa lápide junto à bica, um trecho de um poema seu, datado de 1949:

    “…Um sítio onde a mocidadeGoza de fama decenteVem muito povo decentePara aqui e vai curadoTem o ar purificadoQue aos velhos dá vigorE tem coisas de bom valorTareja sítio encantado.”

    Joaquim Bárbara Horta, 1949

  • Fonte da Tareja
    Fonte da Tareja

    No bonito sítio de Tareja, uma antiga fonte, criada em 1937, foi recuperada e constitui um agradável ponto de paragem. Refrescante parque de lazer para tardes quentes.

    E porque as fontes inspiram os poetas, os poetas devem também aqui permanecer… Neste sentido e para imortalizar a vos dos poetas são-brasenses, o projecto de requalificação das fontes e poços do município envolve a colocação de excertos das suas obras poéticas.

    Na Fonte da Tareja, ecoa uma bonita quadra de Bernardo de Passos

    “…Não sei se cantam, se choram,As fontes, correndo ao mar,Se canto, sinto que cantam,Mas se choro, oiço-as chorar!"

    Bernardo de Passos 29/10/1876 - 02/06/1930